Muitas pessoas se questionam se realmente precisam de um advogado para auxílio-doença para dar entrada no benefício.
A verdade é que o auxílio-doença envolve burocracias, prazos e exigências que podem ser complexas para quem não está familiarizado com as leis previdenciárias.
Então, se você quer entender como funciona o pedido de auxílio-doença, quais são os documentos exigidos e quando o apoio de um advogado pode fazer a diferença, este texto vai esclarecer tudo para você.
Ao final, você entenderá como o apoio jurídico pode tornar seu processo mais seguro e eficaz, especialmente em casos com maior complexidade ou negativa do INSS.
Qual o advogado para o auxílio-doença?
O advogado para auxílio-doença é o advogado previdenciarista, especializado em Direito Previdenciário, ou seja, ele é o profissional capacitado para orientar, analisar o caso, reunir a documentação necessária e garantir que o seu pedido de benefício seja feito de forma correta, seja no âmbito administrativo ou judicial.
Afinal, é obrigatório ter o advogado previdenciário para dar entrada no auxílio-doença?
Não é obrigatório contratar um advogado para dar entrada no auxílio-doença, pois qualquer pessoa pode solicitar o benefício diretamente ao INSS, no entanto, a realidade mostra que muitos processos enfrentam obstáculos, como negativas iniciais ou exigências burocráticas complexas, que podem dificultar a conquista do direito.
E em momentos assim o apoio de um advogado previdenciarista se torna essencial.
Afinal, esse profissional orienta sobre os trâmites legais, ajuda a reunir a documentação correta, preparar recursos e representar você, o segurado, em todas as etapas, seja no pedido administrativo ou judicial.
Deste modo, ele atua para garantir que seus direitos sejam respeitados e que o processo tenha maior chance de sucesso.

Quais são os requisitos do auxílio-doença?
Para ter direito ao auxílio-doença do INSS, é preciso atender a alguns requisitos essenciais:
- ter a qualidade de segurado no momento do pedido;
- comprovar, por meio de perícia médica, que está incapacitado para o trabalho ou para sua atividade habitual por mais de 15 dias consecutivos;
- cumprir a carência mínima de 12 contribuições mensais, salvo exceções previstas em lei.
Ou seja, o simples fato de estar doente não garante a concessão do benefício.
É fundamental que a incapacidade seja devidamente comprovada na perícia do INSS para que o recurso seja liberado pelo tempo necessário à recuperação — algo que um advogado para auxílio-doença pode fazer por você!
No vídeo abaixo, explicamos um pouco mais sobre quem tem direito a este benefício. Veja!
Quais os documentos para dar entrada no auxílio-doença?
Para dar entrada no auxílio-doença, é preciso reunir uma série de documentos que comprovem sua situação e atendam às exigências do INSS. Veja abaixo os principais.
- Documento de identificação com foto: RG, CNH ou outro oficial que permita sua identificação.
- CPF: caso não esteja incluído no documento de identificação.
- Comprovante de contribuições: carteira de trabalho, carnês de pagamento ou outros documentos que comprovem sua qualidade de segurado.
- Documentos médicos: atestados, exames, laudos e relatórios que comprovem a doença ou incapacidade temporária, com informações como CID (Classificação Internacional de Doenças), data de início da incapacidade e prazo estimado.
- Atestado médico: deve conter nome completo, data de emissão, diagnóstico, CID, assinatura e carimbo do médico com registro no Conselho de Classe.
- Declaração do empregador: que informe a data do último dia trabalhado (para empregados com carteira assinada).
- Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT): em casos de acidente ou doença ocupacional.
- Documentos de segurado especial: para trabalhadores rurais, pescadores ou lavradores, como contratos de arrendamento ou declarações que comprovem a atividade.

E o que deve constar no laudo médico?
O laudo médico para o auxílio-doença deve conter:
- diagnóstico e código CID da doença;
- tempo estimado de afastamento necessário;
- comprovação da incapacidade para o trabalho;
- histórico clínico e evolução da condição;
- exames realizados e seus resultados;
- tratamentos prescritos e sua eficácia;
- assinatura e carimbo do médico com registro profissional.

Como funciona o processo para dar entrada no auxílio-doença?
O processo para dar entrada no auxílio-doença envolve etapas que podem ser realizadas de forma online, presencial ou até judicial, algo que um advogado previdenciarista domina com profundidade, podendo orientar você de forma estratégica e segura, independemente da situação.
A seguir, explicaremos como solicitar o benefício, os canais disponíveis e o que fazer caso o pedido seja negado pelo INSS.
Mas antes de seguir a leitura, que tal dar uma conferida no nosso vídeo com quatro dicas para solicitar seu requerimento de auxílio-doença?
Pedido do auxílio-doença
Para solicitar o auxílio-doença, o primeiro passo é acessar o Meu INSS, plataforma oficial do órgão.
Por lá, basta informar seu CPF e senha, selecionar a opção “Benefício por Incapacidade” e seguir as instruções.
Assim, o sistema guiará você pelo preenchimento dos dados e envio dos documentos necessários.
Esse pedido pode ser feito por três canais:
- Aplicativo de celular: baixe o Meu INSS no Google Play ou App Store.
- Site: acesse o Portal Meu INSS diretamente pelo computador.
- Telefone: em caso de indisponibilidade do sistema, ligue para o 135.
Pedido administrativo
O pedido administrativo é o processo formal feito diretamente no INSS.
Ele pode ser realizado online, pelo Meu INSS, ou presencialmente em uma agência da Previdência Social.
Após a solicitação, o INSS analisa os documentos e realiza a perícia médica antes de conceder ou negar o benefício.
Aqui, a parceria com um advogado para auxílio-doença pode fazer toda diferença para ter sucesso na solicitação.
Pedido judicial
Caso o INSS negue o benefício, é possível recorrer à Justiça.
Nesse caso, um advogado para auxílio-doença entra com uma ação judicial para apresentar provas e documentos que comprovem o direito ao auxílio-doença.
Depois, o juiz analisa o caso, notifica o INSS e define os próximos passos, como perícia, testemunhas e sentença.

Por que o advogado para auxílio-doença é fundamental?
O advogado para auxílio-doença é fundamental para evitar erros no pedido, reunir documentos corretos e aumentar as chances de aprovação.
Em caso de negativa, ele pode recorrer administrativamente ou judicialmente, para garantir que você tenha seu direito reconhecido e receba o auxílio-doença de forma mais rápida e eficiente.
Conte com a CMP Prev para garantir seu direito ao auxílio-doença. Fale agora com um de nossos advogados!
Conclusão
O auxílio-doença é um direito essencial para quem está temporariamente incapaz de trabalhar, mas o processo pode ser complexo.
Desde a escolha do advogado previdenciarista até a reunião de documentos como laudos médicos, comprovantes de contribuição e o CID, cada etapa exige atenção.
Justamente por isso um advogado para auxílio-doença é fundamental, pois ele é capaz de orientar, evitar erros e, se necessário, recorrer judicialmente.
Não desista do seu benefício!
Conte com a CMP Prev para garantir que seus direitos sejam respeitados com eficiência e segurança.

Advogado, formado pela – UNISUL. Pós-Graduado em Direito Previdenciário pelo – CESUSC. Presidente da Comissão de Direito Previdenciário da OAB/SC 19/21. Presidente da Comissão de Direito Previdenciário do IASC e assessor Jurídico Previdenciário de entidades representativas de classe.