Abono aposentadoria: o que é e como solicitar
Por: Dr. Fernando Oliveira Cabral
Assunto: Aposentadoria
Por: CMP Advocacia | Assunto: Benefícios
Saiba mais abaixo sobre a validade desse benefício no regime de união estável, quais documentos comprovam e quem pode requerer a pensão por morte.
É muito comum a lei buscar adaptações à evolução da vida em sociedade. Esse inclusive é o objetivo primordial da lei: regular situações enfrentadas pelos homens no âmbito de suas relações; e a simples evolução do homem exige esta contrapartida das normas. Daí as constantes alterações legislativas nas mais diversas áreas, de modo a buscar harmonia e evitar os conflitos.
Um exemplo disso é o reconhecimento da união estável – a convivência pública, contínua e duradoura estabelecida com intenção de constituição de família – como verdadeiro casamento. Durante muito tempo essa forma de relação deixou de ter a proteção legal devida. Porém, com a promulgação da Constituição de 1988 houve a ratificação da proteção social a esse regime de relacionamento, o que conferiu aos interessados os mesmos efeitos do casamento formal.
No âmbito da Previdência, vale dizer que a união estável também é reconhecida pela legislação como casamento, conferindo aos integrantes da relação – denominados pela lei de companheiro ou companheira – o status de dependente, condição indispensável ao recebimento dos benefícios previdenciários, em especial a pensão por morte.
A legislação que regula a atuação do INSS exige no mínimo tres provas documentais que comprovem a condição. Exemplificam-se os seguintes documentos:
Mas é importante dizer que é possível a comprovação da união estável desde que haja o início de prova material ou documental. A própria lei previdenciária prevê a possibilidade de realização de justificação administrativa, providência na qual o INSS pode ouvir testemunhas e realizar outras provas no sentido de viabilizar a comprovação da união estável e dependência.
Ademais, é importante dizer que a legislação constitucional confere proteção irrestrita ao companheiro, não fazendo exigência imperiosa de prova documental. É bem verdade que a prova documental, ainda que singela, fará toda a diferença no reconhecimento da união estável.
O benefício é concedido ao companheiro(a) desde que a união seja devidamente comprovado e também é um direito dos filhos do falecido.
É possível requerer a pensão por morte na união homoafetiva?
É importante ressaltar que o regime de união estável também é um direito entre pessoas do mesmo sexo. Isto pois, a união homoafetiva possui a mesma condição de constituição de uma entidade familiar.
Os requisitos para comprovar a dependência econômica entre uma relação homoafetiva são semelhantes a relação heterossexual.
O que fazer se o pedido de pensão por morte for negado na união estável?
O momento da morte do segurado é o início de uma batalha na qual o INSS cria diversos obstáculos, de modo que conseguir a pensão por morte na esfera administrativa muitas vezes se mostra tarefa praticamente impossível.
Caso, o beneficio tenha sigo negado perante a Previdência Social, é possível o ajuizamento de ação perante o Poder Judiciário.
O reconhecimento judicial determina a implantação da pensão por morte a companheira ou companheiro sobrevivente.
Dicas finais para a concessão da pensão por morte no regime de união estável
É importante que os casais sejam preventivos e tenham a preocupação de garantir os direitos uns dos outros numa eventual necessidade. As possibilidades são muitas, mas a prova considerada mais eficiente e a declaração firmada em cartório reconhecendo a existência da união estável. Como detentores de fé-publica, os documentos firmados pelas unidades cartorárias dispensam maiores necessidades de documentos.
Para quem vive em regime de união estável, o exercício do pleno direito aos benefícios previdenciários exige cuidados e atenção preventiva, de modo a evitar desgastes futuros, justamente quando mais precisam da proteção social garantida pelo INSS.
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